sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Noturno... Fagner


O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas...


Se hoje sou deserto
É que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força
E a ventania vem mais forte

Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou...

Aiiii, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
no fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança...


Nesta estrada
Só quem pode me seguir sou eu ...


Sou eu...

sou eu...

sou eu...

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