domingo, 28 de agosto de 2011
É um resto de toco...
Tiempo Y Silencio - Cesária Évora & Pedro Guerra
sábado, 27 de agosto de 2011
Meninas X Mulheres...
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Paula Toller - Meu Amor se Mudou Pra Lua
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Legião Urbana - Índios
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura do meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui...
domingo, 21 de agosto de 2011
Voa, Fênix, Voa!
sábado, 20 de agosto de 2011
Muito Tudo - RPM
Eu não quero mais falar da violência na cidade
Eu não quero nem saber qual é a grande novidade
Eu não tenho paciência para política e o poder
Eu não vou dizer mais nada se eu não sei o que dizer
É muita informação e pouco conteúdo (muita informação)
É muito grave, muito médio, muito agudo (muito grave)
É muita pretensão e muito pouco estudo (muita pretensão)
É muita festa, muita coisa, muito tudo (muito tudo)
E eu queria mudar o mundo... O mundo pra você!
Mas às vezes, sinto que o mundo me muda
Eu não tenho saco pra gente que só pensa em dinheiro
Que não se dá conta de que tudo isso é passageiro
Essa euforia, essa angústia, esse desespero
De emergente, de pré-sal, de BRIC e o sonho brasileiro
É muita informação e pouco conteúdo (muita informação)
É muito grave, muito médio, muito agudo (muito grave)
É muita pretensão e muito pouco estudo (muita pretensão)
É muita festa, muita coisa, muito tudo (muito tudo)
E eu queria mudar o mundo... O mundo pra você!
Mas às vezes, sinto que o mundo me muda
Tanta dor, tanta notícia, tanto sofrimento em vão
Tanto site, tanta mídia, muita ofensa e pouco pão
Tanta oferta, tanto anúncio e um Picasso no leilão
Quem dá mais? Quem pode mais? Tudo está em liquidação
É muita informação e pouco conteúdo (muita informação)
É muito grave, muito médio, muito agudo (muito grave)
É muita pretensão e muito pouco estudo (muita pretensão)
É muita festa, muita coisa, muito tudo (muito tudo)
E eu queria mudar o mundo... O mundo pra você!
Mas às vezes, sinto que o mundo me muda
E eu queria mudar o mundo... O mundo pra você!
Mas às vezes, eu me pergunto...
pergunto:
Por
que?
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Quase Sem Querer - Zélia Duncan
Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
"Tô" tão tranquilo
E tão contente
Quantas chances
Desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir p'ra si mesmo
É sempre a pior mentira
Mas, não sou mais
Tão criança
huuu huuu huuuu
a ponto de saber tudo
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto,
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo
Vida... Augusto Branco
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante...